Publicado em 12-Abr-2017 às 15:17
Aliança continua a sustentar a inovação
Há três anos que a INOVISA e o Crédito Agrícola apontam novos rumos aos empreendedores e abrem portas a ideias inovadoras que prometem devolver a dinâmica aos sectores agrícola, agro-industrial e florestal.
A 4.ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação volta a juntar o Crédito Agrícola e a INOVISA na missão de dinamizar a inovação nos sectores agrícola, agro-industrial e florestal em Portugal. “É uma iniciativa muito importante para mostrar e reconhecer o que se faz de melhor em Portugal”, afirma Luís Mira da Silva, presidente da INOVISA. Este responsável explica que, no sector agrícola noutros países, comparativamente por exemplo a nível europeu, Portugal faz “tão bem ou melhor” sendo imperativo que continuemos a “valorizar e a promover cada vez mais o que fazemos bem”. Desde a 1.ª edição, em2014, foram premiados 23 projectos, mas por cada projecto premiado divulgaram- se muitos mais – todos os finalistas.
No total das três edições do Prémio Empreendedorismo e Inovação, Luís Mira da Silva contabiliza a atribuição de prémios num valor de cerca de 100mil euros. “Para alguns projectos, sobretudo para os que estão a arrancar, este apoio é muito importante, e o reconhecimento público que lhe está associado ainda é mais”, sustenta o responsável. As duas instituições, INOVISA e Crédito Agrícola, chegam a esta 4.ª edição com algumas novidades na manga. “Pela primeira vez vamos focar o prémio em fileiras estratégicas: cereais, floresta, hortofruticultura e produção animal, sendo que nestas fileiras existem empresas altamente competitivas e com percursos muito interessantes, e existem projectos de investigação e inovação com um potencial enorme”, referiu Luís Mira da Silva. Segundo ele, este enfoque nas fileiras estratégicas e os Ateliers de Inovação vão aproximar o prémio das empresas, ou seja, vai-se estar mais no terreno, a trabalhar directamente com os promotores.
Os Ateliers de Inovação existirão apenas na categoria de Inovação em Colaboração. O objectivo nestes ateliers é trabalhar competências, por exemplo, na área da gestão de equipas e da comunicação, de forma a potenciar a valorização dos projectos. “Vamos promover o ‘networking’ entre os promotores dos diferentes projectos, o que vai ser uma oportunidade única para partilhar experiências e aprender em conjunto com outros promotores”, promete o presidente da INOVISA. Este ano o prémio foi organizado de forma diferente, simplificando as candidaturas das empresas e criando os Ateliers de Inovação para os projectos de Inovação em Colaboração, o que Luís Mira da Silva acredita irá não só incitar mais empresas a concorrer, como também estimular a qualidade dos projectos. “Queremos premiar empresas que inovam e que têm produtos ou serviços de sucesso, pequenas ou grandes, recentes ou antigas, e apenas têm de ser empresas que acreditem que têm algo que as diferencia no mercado e que queiram partilhar”, sustenta o responsável. Ao mesmo tempo que garante que a avaliação será feita pelo “carácter inovador ou empreendedor das empresas e dos projectos”. À espera de muitas ideias inovadoras, Luís Mira da Silva relembra que os projectos reincidentes são bem vindos. “Os projectos e as empresas são dinâmicos. As coisas vão mudando… Um dado projecto no ano de 2016 pode ser diferente em 2017e basta melhorar a candidatura para um projecto ser visto de forma diferente pelo júri .Vale sempre a pena concorrer”, convida o executivo.
O Júri da 4.ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação do Crédito Agrícola é constituído por sete elementos base:
1. Licínio Pina, Crédito Agrícola (presidente do júri)
2. Luís Mira da Silva, INOVISA
3. Renato Feitor, Crédito Agrícola
4. José Vale, IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação
5. Custódia Correia, Rede Rural Nacional – Direcção-geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural
6. Firmino Cordeiro, AJAP – Associação de Jovens Agricultores de Portugal
7. Aldina Fernandes, CONFAGRI
Além dos elementos base, o júri integra ainda seis elementos adicionais, diferenciados por cada categoria, e que só poderão votar nas categorias para as quais se encontrem indicados. São eles:
• Cereais: Tiago Silva Pinto, ANPROMIS – Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo
• Floresta: Nuno Calado, UNAC – União da Floresta Mediterrânica
• Hortofruticultura: Maria do Carmo Martins, COTHN – Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional
• Produção Animal: Eduardo Jorge Mira Cruz, ACBM – Associação de Criadores de Bovinos Mertolengos
• Inovação em Colaboração:
Nuno Canada, INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária
João Mendes Borga, Rede Nacional de Incubadoras