Premiamos quem faz o mundo avançar

Publicado em 19-Dez-2017 às 13:52

É possível inovar mais e melhor

O presidente do conselho de administração executivo do CA constata que ano após ano a inovação no sector agrícola surpreende o país e mostra que o caminho para a melhoria não tem fim à vista.

 

Num ano em que o sector agrícola enfrentou um par de desafios muito exigentes, quer a nível ambiental com os incêndios e a seca, quer ao nível do crescimento das exportações para novos mercados, Licínio Pina renovou o apoio do Crédito Agrícola aos empreendedores que todos os anos apresentam mais e melhores projectos de inovação. Segundo ele, é essencial que se continue a incentivar estes jovens com programas e investimentos que garantam a competitividade futura dos projectos e a sustentabilidade do sector agrícola aqui e além-fronteiras.

 

Há uma evolução mais positiva e visível, ano após ano, nas fileiras que são promovidas neste prémio?

Ao longo dos anos temos constatado uma melhoria significativa na inovação e no conhecimento que é demonstrado pelos empreendedores sobre as diversas fileiras agrícolas e florestais, o que permite ter a percepção de que existe de facto um grande investimento em investigação e desenvolvimento.

 

Temos mais empreendedores a olhar com interesse para estas áreas e a pensar em inovação?

Sim, os empreendedores são por natureza atentos e disponíveis para a inovação, criando produtos novos e com potencial económico.

 

Que balanço faz das anteriores edições do prémio em matéria de reconhecimento para a instituição enquanto parceira de valor da inovação e dos empreendedores?

Esta iniciativa do CA tem vindo a melhorar ano após ano, e é com satisfação que vemos os projectos premiados, e os seus promotores, a terem sucesso económico no mercado.

 

O Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola está a contribuir para esta viragem positiva?

Os prémios do Crédito Agrícola têm sido uma alavanca financeira para os projectos premiados, permitindo-lhes um crescimento mais acelerado.

 

Através desta iniciativa estão de alguma forma a colmatar a falta de apoios financeiros para inovação nestas áreas estratégicas?

Não queremos substituir nenhum outro apoio que os empreendedores têm à sua disposição. Queremos apenas reconhecer a mais-valia do seu projecto e alavancar a sua iniciativa.

 

Consideram que este tipo de iniciativa pode servir como dinamizador para que o Ministério da Agricultura procure novas formas de apoiar estas fileiras e continue a revitalizar o sector da agricultura?

Contribuirá certamente para que os organismos públicos acarinhem estas iniciativas privadas. Por isso, temos vindo a contar sempre como parceiro o Ministério da Agricultura, e em especial o senhor ministro da Agricultura, que tem estado sempre ao nosso lado nesta iniciativa.

 

Na qualidade de presidente do júri, nota diferenças significativas nos projectos que vos foram apresentados nesta 4.ª edição do prémio?

Todos os anos os projectos são diferentes, mas sempre com um traço comum: são valiosos para os sectores em que se inserem e apresentam inovação constante.

Qual a verba que o Crédito Agrícola atribuiu aos premiados? Ponderam aumentar os valores no futuro?

A verba é de 30 mil euros repartidos pelas seis entidades vencedoras. O aumento desta verba no futuro dependerá do orçamento que o Crédito Agrícola tem para as várias iniciativas que promove.

 

Além destes prémios, que outras vantagens terão os premiados ao estarem incluídos nesta iniciativa?

Ter a marca do CA associada ao seu projecto é sempre uma mais-valia para qualquer projecto.

 

O apoio do Crédito Agrícola aos empreendedores que se debruçam sobre o sector agrícola é para continuar?

Sim, o Crédito Agrícola é o banco da agricultura. A agricultura está na sua génese e, por isso, estaremos sempre ao lado do sector.

 

Este ano, em paralelo com o prémio dinamizaram os Ateliers de Inovação. Foi uma boa opção para impulsionar a inovação nestas áreas?

Sim, no corrente ano foi uma boa opção, pois facilitou o diálogo com e entre os promotores dos vários projectos, que assim discutiram tendências de inovação no sector.